Balanço 2021: novas ferramentas garantem aprendizado dos alunos da rede estadual de Minas
- Thiago Bekrman
- 4 de jan. de 2022
- 3 min de leitura
O ano de 2021 foi mais um em que a criatividade, esforço e empenho dos educadores foram fundamentais para garantir o aprendizado dos alunos da rede estadual durante o período de pandemia de covid-19. As ferramentas do Regime de Estudo Não Presencial, mais uma vez, foram o guia para que os alunos tivessem a garantia da educação. E os números de acesso comprovam mais um ano de sucesso do Plano de Estudo Tutorado (PET), Se Liga na Educação e o aplicativo Conexão Escola 2.0 e o site Estude Em Casa.
Os números são superlativos. Considerando apenas o aplicativo Conexão Escola 2.0 foram mais de 1 milhão de downloads na Play Store. No site estude em casa foram 42.054.250 acessos, atendendo a um total geral de 4.299.343 usuários. O ano ainda marcou a melhoria na qualidade das conexões e a estreia no Google Sala de Aula, que possibilitou ainda mais interação entre professores e alunos.

E não para por aí. As teleaulas do Se Liga na Educação alcançaram mais de 1.040 horas no ar. Foram 2.400 aulas exibidas no ano, com aproximadamente 800 horas/ano, considerando conteúdo inédito e reprises. Além disso, foram 720 blocos Tira-dúvidas ao longo do ano – momento em que os professores respondem ao vivo às perguntas enviadas pelos estudantes -, com 240 horas/ano. O número também considera inéditos e reprises. O programa vai ao ar na Rede Minas, de segunda à sexta-feira, das 7h30 às 12h30.
O programa é transmitido pela TV aberta para 1,4 milhão de alunos, o que representa mais de 82% dos estudantes matriculados na rede pública estadual. Além disso, as teleaulas podem ser assistidas pelo Youtube e pelo aplicativo Conexão Escola 2.0.
Ano positivo Na avaliação do diretor da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores, Weynner Lopes Rodrigues, 2021 foi um ano destacável. Com a rede mais madura com o regime remoto, foi o momento de colher ainda mais melhorias nas estratégias. O ano letivo começou completamente remoto, passou para o formato híbrido e terminou com as aulas presenciais, exceção apenas dos municípios que têm algum decreto impeditivo.
“O balanço que a gente tem é muito positivo. De 2020 para 2021 tivemos uma aceitação muito grande da rede. Conseguimos melhorar bastante a qualidade das nossas aulas, do nosso material com participação da rede, que esteve engajada e empenhada sempre dando feedback e fazendo construções críticas com a gente no material”, destaca.

Ao longo do ano, a equipe responsável pelas teleaulas foi renovada e ampliada. O que permitiu ganho na qualidade das produções, como destaca o diretor da Escola de Formação. “O aumento do nosso quadro também foi um ganho muito importante, multiplicamos por dois o número de profissionais que estavam disponíveis para as gravações, isso impactou de forma muito positiva. Os professores tiveram um número menor de material para gravar e eles puderam se dedicar de forma mais qualitativa na produção de seu material”, afirmou.
Outro destaque positivo de 2021 é a mudança da periodicidade do Plano de Estudo Tutorado (PET). As apostilas, antes distribuídas em edições mensais, passaram a ser bimestrais. Com isso, o ganho foi relevante, segundo Weynner. Mais de 98% dos estudantes que não têm acesso à internet receberam o material impresso. “Com mais tempo de produção conseguimos melhorar bastante a produção do material, não só dos PETs, mas na produção das aulas. Os professores tiveram mais tempo para se debruçar sobre a produção de conteúdo e isso reverberou e refletiu na qualidade melhor das aulas que foram gravadas e transmitidas”.