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Projeto MUCIH – Música nas cidades históricas compõe o retorno das atividades na Casa da Ópera


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Projeto MUCIH – Música nas cidades históricas compõe o retorno das atividades na Casa da Ópera Imagem: Neno Vianna

Texto: Túlio Dutra

A Casa da Ópera recebeu na última semana o evento MUCIH – Música nas Cidades Históricas, que irá realizar uma série de apresentações em cidades históricas do Brasil. O evento é uma das ações que marcam o retorno das atividades da Casa da Ópera, teatro que é considerado o mais antigo em funcionamento da América Latina. Nesta primeira edição, o projeto passa pelas cidades mineiras de Ouro Preto e Mariana e por Petrópolis, região serrana do estado do Rio de Janeiro.


Os recitais serão realizados em igrejas barrocas, museus e centros culturais e contam com um repertório que passa pela música do período colonial chegando à contemporânea, com o objetivo de difundir arte como resgate e revitalização do imenso patrimônio imaterial do país. Tendo também a promoção de diálogos com pesquisadores, músicos e personalidades da cultura sobre as histórias e músicas das cidades.


O festival é uma realização do Instituto Cultural Vale, com o apoio da Prefeitura de Ouro Preto, e trouxe apresentações de grandes nomes da música popular brasileira como Armandinho Macedo e Marcel Powell. No dia 12 de novembro, os dois artistas trouxeram um repertório em homenagem ao grande violinista brasileiro e pai de Marcel, Baden Powell, tocando clássicos como “Berimbau” e passando também pelas obras de ícones como Dorival Caymmi e Pixinguinha.



Armandinho falou sobre a importância de sua apresentação com Marcel e sua relação com a família Powell. “Eu cresci com meu pai falando muito do grande violão que era Baden Powell, mostrando sempre algumas coisas dele. Fui homenageado por ele com a composição de uma música mesmo sem termos nos encontrado. De um tempo pra cá, eu conheci o Marcel e ele pediu que eu fosse um convidado em seu show na Bahia, nisso meu empresário sugeriu que fizemos uma homenagem ao Baden Powell”.


Marcel Powell destacou sua parceria com Armandinho e sua felicidade de tocar em Ouro Preto. “É minha primeira apresentação com público na cidade, com esse projeto mais recente, que é esse show em homenagem ao meu pai, esse disco. O especial disso é que o Armandinho para mim é uma grande referência, e ele tem uma linguagem muito própria, genial em minha opinião, e eu que não sou nada purista nesse ponto, queria ver tudo isso na música do meu pai, trouxe um renovo para a obra, uma mistura da guitarra baiana e do bandolim. Para mim é uma emoção muito especial estar podendo fazer isso aqui em Ouro Preto com esse público super-receptivo. Essa apresentação foi única e vai ficar guardada na minha memória, ainda mais nesse teatro”.


Em Ouro Preto, as apresentações foram do dia 11 a 13 de novembro e trouxe os artistas Turibio Santos, Wagner Tiso e Victor Biglione, Armandinho e Marcel Powell na Casa da Ópera e a Orquestra Minas Barroca na Igreja São Francisco de Assis e Modus Novus na Igreja do Rosário.


O projeto tem sido realizado no formato híbrido, com transmissões de vídeos e presença parcial do público, obedecendo todos os protocolos de segurança da Covid-19 determinados pelos municípios e pela OMS. Os shows têm entrada franca, com a retirada de senhas nos locais, com uma hora de antecedência dos espetáculos, com exceção das igrejas, onde a entrada fica irrestrita.


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